sábado, 31 de maio de 2014

Penny Dreadful

Penny Dreadful!

 Fiquei sabendo do desenvolvimento do seriado ao saber que o diretor  J.A. Bayona,  responsável por O Orfanato e O Impossível, ambos filmes que eu curto demais, estava ligado ao projeto ao terminando a reportagem vi que seu elenco traria Eva Green, Josh Harnett e Timothy Dalton!

É interessante com isso analisar o movimento contrário que o cinema tem feito, agora temos grandes estrelas assinando para minisséries e até mesmo séries de tv. Na disputa pela audiência temos Game of Thrones forjado no padrão HBO, do outro lado após o sucesso do canal FX com American Horror Story, somos brindados com a resposta deliciosamente terrível do canal Showtime:  Penny Dreadful, um nome bem exótico para um seriado.

 E se Jack, o Estripador na Londres vitoriana fosse o Conde Drácula?

Tudo começa com o desaparecimento da filha de um poderoso aristocrata (Timothy Dalton) numa das melhores sequências de abertura feita para a tv é possível que você fique sem piscar por um longo tempo durante todo o piloto. Tendo como sua parceira nesta busca, uma enigmática cartomante (Eva Green- roubando a cena) e um pistoleiro alcóolatra (temos aqui um maduro Josh Harnett) com exímia pontaria pelo submundo sobrenatural onde cadáveres vão se empilhando trazendo cada vez para nós meros espectadores do show um intrincado quebra cabeça com pistas que podem nos levar à Victor Frankenstein, Dorian Gray e até mesmo ao nascimento dos vampiro no Egito!


The 100 - Os Escolhidos



The 100- Os Escolhidos

No meio literário, claramente nos últimos dois anos a distopia foi apresentada à uma nova geração ganhando força no cinema com as adaptações de Jogos Vorazes e Divergente, era inevitável o tema agora chegar a Tv e diga-se de passagem, muito bem embalado! Vamos falar agora sobre The 100 - Os Escolhidos baseado no livro de Kass Morgan.

O piloto tem alto nível de adrenalina,  já que nos apresenta a humanidade vivendo em espaçonaves ao redor da Terra numa junção de doze naves de diferentes nações  a qual chamamos de The Ark , tudo isso após uma guerra nuclear que quase exterminou com o Planeta. Restando apenas três meses de mantimentos,  a única solução dos governantes fica a cargo de enviar 100 deliquentes juvenis de volta à Terra na esperança de ser possível recolonização.

Com um elenco quase que desconhecido que cumpre muito bem sua função, uma trilha sonora caprichada e bons efeitos visuais, a série mostra que tem fôlego para daqui à uns meses se tornar uma das mais comentadas da nova safra.

Já sabemos logo de cara que teremos muitas suspense durante a temporada, como a situação na The Ark – descobrimos as intrigas e luta pelo poder entre os líderes da nave, seus métodos de condenação e o envolvimento de personagens na morte de importantes membros da nave e ainda de quebra vamos descobrindo a verdade sobre os jovens e seus “crimes” e o que os levaram de fato a serem condenados à esta missão “suicida” em solo terrestre.

 

sexta-feira, 30 de maio de 2014

A Melhor Vilã de todas...


Malévola, a melhor vilã de todas...

Uma das coisas que eu mais curto quando um projeto é anunciado, são os nomes que farão parte do mesmo, certos filmes acabam configurando constelações de astros, outros a gente acaba se tocando que dois ou três atores foram colocados apenas para “aumentar a bilheteira” mas depois de assistir Malevóla,  realmente você acredita nas declarações do estúdio – Angelina Jolie, sempre foi a primeira escolha para o papel...

Porém, antes de citar o desempenho da atriz, como escritor tenho que ressaltar o trabalho incrível no roteiro feito por Linda Woolverton, a roteirista pos trás dos sucessos: O Rei Leão, A Bela e a Fera e responsável pela versão “carne e osso” de Alice no País das Maravilhas. Linda conseguiu finalizar um roteiro que inicialmente já havia sido escrito e reescrito por muitas mãos até a Disney bater o martelo e colocá-la à frente da versão final ( Para quem não sabe, Linda já estava envolvida com a parte 2 de Alice – Através do Espelho que estréia em 2016!) Se foi uma ajuda emergencial? Desespero do estúdio em não deixar o projeto naufragar? Eu acredito que foi um toque de fada! E claro uma sábia decisão, afinal A Bela Adormecida, o desenho clássico era cheio de “pequenos-grandes-furos” e mesmo sendo um produto Disney, a oportunidade de reeditar uma mitologia e apresentá-la a uma nova geração (Fiquem atentos!Risos. Afinal vem até um novo Stars Wars por aí.) pode ter sido arriscada, mas é maravilhoso o resultado.

E com isso volto aqui para falar de Angelina, sua criação e dedicação para tornar Malévola em “carne e osso” é um presente para os espectadores, acabamos hipnotizados e torcendo pela vilã! Algo que poderia ter sido desperdiçado nas mãos de outra atriz que com certeza faria risadas histéricas e uma interpretação exagerada.

A Aurora de Ellen Fanning é praticamente a da versão animada, não tenho muito o que falar.

O visual do filme é algo arrebatador, assistam em 3D! Não vou mesmo estragar a surpresa pontuando aqui detalhes do filme, mas existem sequências incríveis feitas pelo, até então diretor de arte Robert Stromberg (que havia sido responsável pelo visual de Alice e Avatar) e que aceitou o desafio da Disney de ficar a frente como diretor do projeto.

PS:
Para quem ainda não sabe, vem aí a versão de Cinderela! Março-2015 Confira o teaser aqui:

X Men : Dias de um Futuro Esquecido

 
 
 
Viagem no Tempo! Sempre foi a grande solução dos roteiristas de ficção científica... Enumere as grandes franquias do cinema e você acabará encontrando este recurso cada vez mais utilizado. E claro sem falar no famoso “reboot” – Batman, Spider man, Robocop...  Mas o que fazer quando o roteiro em questão trata-se de uma das maiores histórias dos mutantes nos quadrinhos e bingo! Viajando no Tempo!
 Após o sucesso épico de bilheteria de Os Vingadores e claro o ótimo X Men- First Class, o estúdio sabiamente optou novamente por “zerar” tudo e trazer para os fãs o melhor filme dos X Men feito até então.
Sim! Arrisco em dizer isso, pois sempre fui fã dos X Men, afinal qual adolescente não gostaria de se descobrir com poderes e entrar na Escola para Jovens Super Dotados do Professor Xavier? Então ao iniciar a sessão, esqueça todos os filmes e se entregue na jornada de nosso heróis lutando agora contra os Sentinelas ( Se você não leu os quadrinhos, lembra-se do desenho que passava na Globo? Aqueles Robôs enormes caçadores de mutantes...)
Bryan Singer dessa vez, teve um desafio ainda maior do que em X- Men 2 afinal ele teve que se tornar um grande maestro e diretor e orquestrar o elenco da trilogia clássica junto ao de X Men First Class, com cenas recheadas de adrenalina o futuro e o presente chegam a dualizar quase que ao mesmo tempo na tela, para delírio dos fãs, cada mutante tem seu grande momento no filme. É surpreendente a forma que tudo vai se conectando para o seu derradeiro final.
Quanto as atuações, desta vez temos um grande conhecido do público e ainda digo, o dono do filme! Peter Dinklage, nosso querido “duende” Tyrion de Game of Thrones desempenhando aqui o criador do Projeto Sentinela - Bolivar Trask. Toda a ação do filme gira em torno de alterar o Ok do Governo na fabricação da arma destruidora de mutantes.
Não irei contar spoilers sobre o filme, mas acredito que diante a este pequeno deste você aí que estava em dúvidas em assistir ao filme, mude de idéia e embarque na maior aventura dos mutantes no cinema!